Estamos vivendo em constante
avanço tecnológico, onde o que hoje é considerado de última geração amanhã pode
ser considerado obsoleto. As pessoas querem sempre estar com o que há de mais
novo no mercado de eletroeletrônicos, mas para isso os antigos são descartados. E
para onde vai o lixo eletrônico?
A destinação final do lixo eletroeletrônico
é um grande problema e pouco se fala sobre isto. Assim, grande parte destes
equipamentos acaba indo para o lixo comum e consequentemente para os lixões e
aterros sanitários, contaminando o solo. De acordo com um dos relatórios da
Organização das Nações Unidas (ONU) sobre esta questão, o volume anual de eletrônicos descartados
no planeta aumenta 40.000 toneladas todos os anos.
A Política Nacional de Resíduos
Sólidos foi aprovada e torna obrigatória à destinação adequada de resíduos
eletroeletrônicos no Brasil. A base da Lei diz que devem ser estruturados e executados
sistemas de logística reversa, ou seja, o retorno de produtos após serem
utilizados pelo consumidor.
Fonte: Planeta Sustentável |
O artigo 33 da Política Nacional
de Resíduos Sólidos, lei nº 12.305, prevê que alguns produtos devem ser devolvidos
no pós-consumo: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias;
pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes,
de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus
componentes.
Desde 2014 empresas são obrigadas
a recolher e dar destino adequado a seus produtos. A lei proíbe a eliminação de
resíduos onde possa haver contaminação da água ou do solo. Se não descartados corretamente esses
resíduos podem contaminar solo e lençóis freáticos, pois traz mais de 60 tipos
diferentes de substâncias. Muitas delas são tóxicas e portanto, nocivas à
saúde. Entretanto apenas nas grandes cidades do país existem postos
de coleta dos eletroeletrônicos.
Neste período de seca, os poços
perfurados nas cidades que estão sofrendo com a falta d’água podem estar
contaminados, já que a contaminação, causada pelo descarte errado do lixo
eletrônico, pode atingir os lençóis freáticos que abastecem os poços.
Já existem empresas que trabalham
com a logística reversa, que é a responsabilidade comum pelo ciclo de vida dos
produtos, o "conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e
dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem
como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental
decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei."
Ou
seja, a lei exige que as empresas assumam a responsabilidade pelos produtos descartados na natureza e cuidem da adequada destinação ao final de seu
ciclo de vida útil. Um exemplo de empresa que trabalha com isso é a Claro.
Abaixo temos um vídeo educativo, uma cartilha e um infográfico sobre
lixo eletrônico. Confira!
Cartilha
Infográfico
Onde levar seu lixo eletrônico em Fortaleza:
Fontes:
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/lei-equipamento-eletroeletronico-ong-organizacao-nao-governamental-eletrodomestico-aterro-sanitario-550477.shtml
http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28020-o-que-e-logistica-reversa
Veja neste link como é possível fazer download de publicações no ISSUU.
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