quarta-feira, 15 de abril de 2015

Educar para combater a caça


No mês de março, a Associação Caatinga deu início à campanha: “Caça e tráfico de animais: acabe com essa ideia!”, tendo como atividades iniciais algumas visitas realizadas nas escolas das comunidades do entorno da Reserva Natural Serra das Almas em Crateús.



A ação tem por objetivo sensibilizar os alunos para os problemas ambientais relacionados à caça predatória, possibilitando um melhor entendimento sobre os perigos da caça e seus efeitos negativos para o bioma Caatinga. Essa ação irá motivar os alunos a ajudarem na conscientização dos caçadores, dos pais, dos vizinhos e das comunidades em que residem.


A Caravana Contra a Caça esteve presente em três escolas entre elas: Escola de Cidadania de Ibiapaba, Escola de Cidadania São José – Poti, Escola de Cidadania José Araújo Veras – Queimadas. No total, foram envolvidas nesse primeiro momento das ações educativas da campanha cerca de 250 alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental.



A expectativa da Caravana Contra a Caça é atender escolas e comunidades da zona rural e urbana dos municípios de Crateús/Ceará e Buriti dos Montes/Piauí, como também futuras ações realizadas nas escolas de Fortaleza, promovendo ações educativas contextualizando o combate à caça, a importância dos animais que existem no bioma, o risco de extinção dos animais e a relação do homem com o meio natural utilizando ferramentas lúdicas e dinâmicas, através de práticas de educação ambiental.

Dentre os materiais utilizados nas ações estão a exposição de informações e artefatos usados para a caça (gaiolas, armadilhas, baladeiras), apresentação de vídeos e músicas voltadas para esse contexto, troca de informação (debates), exposição de réplicas de animais da Caatinga, jogos educativos, produção de desenhos (animais da Caatinga) despertando através disso uma reflexão individual e coletiva, construindo novos pensamentos e atitudes que podem ser adotadas e colocadas em prática no dia a dia.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Meliponicultura: o que é isso?


Olá professores! O jornal Diário do Nordeste do dia 29 de março trouxe na capa do caderno Regional uma matéria sobre o trabalho da Associação Caatinga com a meliponicultura e os seus benefícios para o convívio sustentável do ser humano com o meio ambiente no entorno da Reserva Natural Serra das Almas. Lembramos que este tema encontra-se no nosso volume 3 da cartilha “Conheça e Conserve a Caatinga” sobre tecnologias sustentáveis e é um tema interessante para ser abordado nas aulas que tratam deste assunto (baixe aqui ou leia a cartilha online).

A meliponicultura é o nome dado à criação racional de abelhas nativas com ferrão atrofiado (meliponíneos). Existem cerca de 320 espécies diferentes de meliponíneos, sendo a criação da abelha Jandaíra (Melipona subnitida) uma das mais conhecidas e difundidas na nossa região.

A meliponicultura é uma atividade sustentável e ecologicamente correta, pois as abelhas são partes integrantes dos ecossistemas. A polinização das flores pode ser feita de diferentes maneiras, mas as abelhas, polinizadoras naturais, são mais eficientes nisso. Além de ser uma atividade que gera benefícios financeiros para os produtores, a criação das abelhas possuem um papel importante na reinserção dessas espécies, muitas vezes em processo de declínio populacional e extinção, ao mesmo tempo em que a abelha jandaíra tem seu papel de polinizadora das plantas da nossa Caatinga.

Confira a matéria abaixo!


Veja aqui a íntegra da matéria.